sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Crianças até quando?


Conversando com um amigo hoje, percebi como as crianças mudaram de uns tempos pra cá!
Lembro de quando eu era criança, (e nem faz tanto tempo assim) e os meninos mandavam bilhetinhos pra gente, sentavam perto e tinha bailes na escola e eles quase morriam de vergonha pra chamar a gente pra dançar.
Não sei o que acontece com as crianças hoje em dia!
Os meninos não se empenham mais pra conseguir pegar na mão das meninas, porque eles estão ocupados tentando passar de fase no video game . (Se é que video game ainda tem isso de fase!)
Estão sempre andando em grupos de meninos e nem pensam em meninas!
Já as meninas, que amadurecem primeiro, já estão começando a pensar em meninos, mais velhos, porque os da idade delas ainda acham que meninas e meninos devem ficar separados!
Eles se tornam (a maioria deles) adultos que preferem sair com os amigos que com a namorada, que ainda jogam video game, dependem quase completamente da mulher pras coisas mais básicas!
Porque não cresceram!
Uma infancia que se prolonga até sabe-se lá quando!
Acho que eu sou conservadora, mas as crianças de hoje, na minha opnião, vão acabar se tornando adultos infantilizados, muito inteligentes e conhecendo cada novidade em tecnologia e não entendendo nada de relacionamentos!
Homens que não conseguem se relacionar com mulheres da sua idade e acabam ficando com as mais novas, que não querem os da sua idade porque eles são imaturos demais e assim por diante.
É um ciclo, as coisas vão se repetindo geração após geração.
Tenho pena das gerações futuras, do jeito que as coisas estão, os meninos vão ser meninos até os 25 anos!
Não me surpreende a quantidade de lésbicas de hoje em dia!
Com os homens desse jeito, elas perdem a paciencia mesmo!
Pras que não gostam de meninas, vão sobrar os mais velhos, muito mais inteligentes, charmosos e não vão preferir passar a tarde com o video game!














segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O tal do borógodo


Bom, depois de milênios sem postar, tô aqui de novo!
Tava pensando esses dias no que atrai a gente à alguém.
E acho que não é a beleza, nem a simpatia, nem a inteligência, nem caráter, nem nada disso.
Claro que tudo isso conta, você não vai cair de amores por um cara que parece que foi virado do avesso, por uma menina linda, mas sem papo nenhum, conteudo nenhum e tal, mas nós conhecemos todos os dias pessoas bonitas e interessantes e não nos sentimos atraídos a todas elas.
O que atrai a gente então?
Pra mim é o famoso e popular borógodo, que alias, não se adquire, não da pra comprar pela internet!
Ou você tem ou não tem!
Sabe aquele cara que só de olhar te dá vontade de tirar a roupa?
Aquela menina que mexe com a sua imaginação só de olhar pra você?
Essas pessoa tem borógodo!
E é uma coisa totalmente subjetiva, e que varia de pessoa pra pessoa!
Uma das minhas melhores amigas, por exemplo, não pode ver aqueles caras bem mauricinhos, sabe?
Que conhecem todas as marcas de roupa, as suas e as dele!
A outra é apaixonada por aqueles caras tipo nerd, que entendem tuuudo de computador, de eletrônicos em geral, de bomba nuclear!
Uma delas aaaama caras mais velhos, os professores, pais das amigas dela, amigos do pai dela!
Já eu gosto homem ogro, sabe?
Que não se importa muito com o que veste, que não é muito sensível, não tem muita paciência pra discutir a relação (porque eu também odeeeeeio!)
Sabe aquele cara que só de olhar você sabe que tem pegada?
Pra mim, esses homens tem muuito borógodo!
Beleza é importante, simpatia também, inteligência, tudo isso conta.
Mas borógodo é fuundamental, é tudo de bom!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Felizes pra sempre?

Beijo do Hotel de Ville- Robert Doisneau (1950)


Quando eu era criança, meu sonho era ser uma daquelas princesas da Disney que encontram o principe encantado e vivem felizes pra sempre.
Com o tempo, eu fui vendo que não é bem assim.
Que pra sempre é muito tempo.
A gente não pode fazer nada em relaçao a ontem e amanhã, só a hoje!
Então é o hoje que a gente deve viver!
Realmente não deixar nada pra amanhã, porque como diria Renato Russo, se a gente parar pra pensar, não há amanhã!
A gente não sabe se amanhã as pessoas que a gente ama vão estar aqui.
A gente não sabe se a gente vai estar aqui!
Então que a gente viva hoje!
De risada hoje,
chore hoje também,
dance hoje,
beije hoje,
abrace hoje,
ame hoje!
E amar hoje as pessoas que a gente ama, porque amanhã pode ser tarde!
Depois que elas já se foram, a gente não pode fazer mais nada, nenhum sentimento adianta mais de nada.
Ai a gente se arrepende.
E vai continuar se arrependendo enquanto não perceber que melhor que viver feliz pra sempre, é viver feliz nesse exato momento!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dia dos bonzinhos!


Há um tempo fiz o post do homem cafajeste e não retiro nada do que escrevi lá.
Mas pensando bem, os bonzinhos também tem seu lugar!
Eles são bem mais românticos: mandam flores, fazem aquelas surpresas fofas nas datas especiais, mandam um email fofo no meio do dia do nada!
Fazem a gente se sentir a mais linda, mais amada, mais sortuda!
São óótimos em carinhos,
em cafunés,
em massagens,
em ficar abraçadinhos.
Eles realmente gostam de filme romântico, então não ficam de cara feia quando a gente vai assistir.
Elogiam SEMPRE, mesmo quando você está descabelada e com aquele pijama de quando você era criança.
Você não se precisa se preocupar quando ele sai sozinho com os amigos dele.
Homem bonzinho vai na cozinha te ajudar a cozinhar, não fica na sala vendo futebol.
Homem bonzinho não te troca por futebol!
Não sai pra beber com os amigos e te deixa sozinha!
Chega na hora que combinou com você.
Alias, chega antes da hora combinada e com flores.
Dificilmente são mal educados, com você ou com qualquer outra pessoa.
Eles falam e escrevem e as vezes até cantam coisas romanticas pra você!
Homem bonzinho é ótimo pro ego e faz bem pra gente!
Você sabe que tem aquela pessoa ali por você sempre e indepedente da situação.
Amamos os cafas, mas a gente quer ser ser mimada, adorada de vez em quando!
Então hoje o dia é de vocês, bonzinhos!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sem texto! (:

Sem texto hoje!
A música fala por mim.




'Cause when I'm with him
I am thinking of you
Thinking of you
What you would do if
You were the one
Who was spending the night...'






segunda-feira, 24 de agosto de 2009

'Ninguém estará perdido se der amor e receber amor em troca.'


A morte de uma pessoa muito querida pra mim esse final de semana, além de sofrimento, me trouxe uma série de coisas que não costumava pensar.
Será que as pessoas que a gente ama, sabem disso?
As vezes a gente acha que sim, e que a gente não precisa falar, nem mostrar.
Mas ai essa pessoa morre e não dá mais.
É tarde.
A gente tem que mostrar hoje, agora! E tem que mostrar sempre!
Vo começar dizendo pra minha mãe que ela é mesmo a melhor mãe do mundo.
Pro meu pai que ele cuida de mim como ninguém faz, e que eu nunca vou esquecer isso.
Pros meus irmãos que eles vão ser sempre parte de mim e que eu nunca me senti sozinha graças a eles.
Pra aquela pessoa especial que minha vida não é mais nada sem ela, eu não sou.
E que eu te amo.
Pro meu melhor amigo que as bobeiras que a gente conversa sempre me faz tão bem!
Pra minha melhor amiga que ela é pra mim irmã, mãe, amiga, psicóloga, pinico pra ouvir minhas choradeiras!
Pra minha vó que ela é a pessoa mais forte que eu conheço, que eu amo ela demais.
Dizer pra todas as pessoas que são importantes pra mim que minha vida não é nada sem vocês, vocês fazem de mim o que eu sou!
E que eu amo vocês!

Vou terminar, claro, com Clarice Lispector:

"Ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca."

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Luto.



Normalmente não acho legal essas demonstrações públicas quando alguém morre, mas essa pessoa merece.
Totalmente sem palavras, vou deixar que a Bíblia fale por mim!

João 5: 28,29- " Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão, os que fizeram boas coisas, para uma ressurreição de vida, os que praticaram coisas ruins, para uma ressurreição de julgamento."


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Nós preferimos os bonzinhos?


Um amiga ontém me contou que um rapaz que trabalha com ela se declarou, disse que estava apaixonado por ela, que não era do tipo que saia por ai galinhando, que queria um relacionamento sério, visando um casamento.
Pensei que ela tinha na mesma hora aceitado o "pedido de casamento", afinal de contas, 90% das mulheres reclamam que os homens não querem se comprometer, só querem se divertir e permanecer solteiros o máximo de tempo possível!
(Leia-se: permanecerem solteiros até estarem na meia idade, começando a ficarem carecas e barrigudos e mesmo assim encontrar uma mulher com a metade da idade deles e casarem com ela!)
Mas ela não aceitou, me disse que era muito bonitinho, muito fofo, mas pouco atraente o jeito dele.
E eu preciso concordar com ela!
Já sofri por causa disso mais de uma vez, mas não consigo me sentir atraída por homem bonzinho, que tá sempre elogiando, sempre fazendo tuudo pra agradar, que é muito educado, fala manso e chama você de princesa, de bonequinha, esse tipo de coisa que seu pai fala!
Não que eu não goste de ser bem tratada, eu gosto, alias, eu exijo.
Mas não precisa também ser essa coisa "broxante" sabe?
Vou explicar!
Pra mim, homem não se preocupa em ser sempre legal com todo mundo;
Não precisa entender nada de moda, aliás, pega a primeira roupa que ve no guarda-roupa;
Não tem paciencia pra ir no shopping (coisa que nem eu tenho!);
NÃO GOSTA DE FAZER A BARBA! (mesmo porque homem de barba é tuudo de mais lindo e sexy que existe!);
Não gosta de filme romantico, assiste porque a namorada/mulher gosta;
Joga futebol até quando chove, quando tá cansado, quando ta com o pé quebrado;
Sempre esquece de cortar o cabelo;
Homem, pra mim, é quentinho sempre, até no frio!
Infelizmente é a realidade: homem bonzinho cansa!
É uma gracinha, é lindinho, a gente pode até sofrer menos com eles, mas cansa!
Homens bonzinhos dão ótimos amigos.
Só.
Eles não olham as mulheres na rua, você não precisa se preocupar quando ele sai sozinho, mas ele também não faz vc sentir aquele arrepio sabe?
E esse arrepio é bom demais!
É necessário!
Desculpem,bonzinhos, mas hoje é o dia dos cafas!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

'Liberdade é pouco.'

Ser livre é poder mostrar a língua quando eu quiser!



"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."
(Perto do Coração Selvagem- Clarice Lispector)


Trecho do Livro Perto do Coração Selvagem, da Clarice Lispector.
Maravilhoso o livro, todo mundo deveria ler.

E essa frase dele é bem conhecida.

Lembro que a primeira vez que eu li, vi que eu sempre tinha desejado isso.

Desejado essa coisa que não se chama liberdade, que vai além!

Parando pra pensar, eu percebi que nós nunca somos totalmente livres.

Estamos sempre sendo limitados: limitados pelo que a sociedade diz ser aceitável ou não, limitados por nossos medos, limitados pelo outro, limitados por nós mesmos.

A personagem de "Perto do Coração Selvagem" passa a vida tentando se libertar, tentando achar essa coisa, , tentando entender o que é realmente isso.

Já disse a própria Clarice Lispector:


"Porque há o direito ao grito.

Então eu grito."

Também não sei o nome, mas pra mim é gritar sem ter que ter motivo.

É rir quando me dá vontade.

É chorar quando me dá vontade também.

Pra mim, é não ter que fingir um gostar e nem um desgostar.

É amar quem eu quiser, porque eu quiser.

Não ter que justificar esse amor.

E poder gritar ele bem alto!

É poder ser criança quando eu quero.

É poder dançar como se ninguém tivesse olhando.

Poder decidir por mim o que é certo e o que é errado.

É 'não ter a limitação de viver apenas do que é passível de fazer sentido,

poder inventar minha própria realidade'.

Tem uma música do Claudio Zoli que eu adoro, e ela tem tudo a ver com tudo o que eu disse:


Livre para Viver

Claudio Zoli


Viver é bom demais
Ninguém vai me prender
Eu não me escravizei,
Nem me entreguei a você

Sou livre para amar,
Louco pra viver esse amor
Sou livre pra voar porque
Não me importa o céu azul, ou blue
Sou livre pra pensar,
Eu não devo nada a ninguém,
E a liberdade, é tudo que eu sonhei,
Eu vou viver, eu juro.

Faço minhas as palavras dele:
'Sou livre e vou viver, eu juro'.


quinta-feira, 30 de julho de 2009


Um amigo me disse há um tempo atrás que tinha visto um outdoor na rua escrito:
"Fulana (não lembro o nome dela), casa comigo?", e ele achou super legal, super romântico, a idéia do século.
No Orkut, naquele campo "O que me atrai", tem a opção "Demonstrações públicas de afeto".
Por mais romântica que eu seja, e eu sou, não consigo achar esse tipo de coisa legal.
Igual a gente vê nos filmes o mocinho pedir a mocinha em casamento no meio de um jogo, no placar sabe.
Acho que sou diferente do resto das pessoas.
Não gosto dessa coisa pública, desse estardalhaço todo.
Pra mim parece que se alguém precisa de tudo isso pra convencer o outro que realmente ama, não é sincero.
Como se tivesse tentando se convencer disso.
Ou quisesse mostrar pros outros uma coisa que a pessoa não é, um sentimento que na verdade não sente.
É só a minha opnião, claro.
Mas acho muito mais sincero, muito mais romântico, um 'Eu te amo' quando você nem tá esperando.
É o máximo que você pode dizer pra alguém.
Pra mim não tem nada mais romântico que alguém dizer que te ama e você saber que a pessoa tá sendo sincera.

Tem um poema do Mario Quintana que eu lembrei na hora que esse meu amigo me contou do outdoor:

"Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho,
que a vida é breve,
e o amor mais breve ainda..."

Mário Quintana


Adoro esse poema, o nome dele é Bilhete.
É a mais pura verdade!
Amor que é amor tem que ser vivido, mas tem que ser vivido entre duas pessoas.
E só.


Ps.: Foto do meu irmão porque ele tá viajando e to com uma saudade dele!
):

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Maior fraqueza

"Os fracos nunca podem perdoar."
Mahatma Gandhi

Sempre concordei, sempre achei perda de tempo guardar ressentimento. Acho mais fácil perdoar, esquecer e pronto.
Perdoo quase tudo com muita facilidade, perdoo e esqueço.
Mas as vezes eu sou fraca.
Tem certas coisas que são tão dificeis de perdoar!
Que por mais que eu tente, não perdoo e muito menos esqueço!
Não conseigo perdoar porque não consigo entender!
Não entendo a capacidade de fingir um sentimento.
A facilidade em dizer coisas que não são verdade....
e a dificuldade em ser sincero.
Não entendo a facilidade em esquecer.. o que eu não esqueço de jeito nenhum!
Não entendo e não perdoo!
Sou fraca, eu acho.


segunda-feira, 13 de julho de 2009

'como se houvesse alguma forma de eu existir sem precisar de você!'

“Eu podia ver nos seus olhos, que você honestamente acreditou que eu não te queria mais. O conceito mais absurdo, mais ridículo – como se houvesse alguma forma de eu existir sem precisar de você!”

Um dos filmes mais românticos que eu ja vi!

Talvez O mais romântico: Crepúsculo.
Confesso que quando ouvia falar tinha um certo preconceito, pela grande quantidade de adolescentes enlouquecidas pelo filme.
Pensava ser alguma coisa no estilo Hannah Montana (Sem crítica, é só a minha opnião.)
Mas, felizmente, estava enganada.
Assisti o primeiro filme e ele mexeu comigo de uma maneira que não sei nem explicar!
Porque ele mostra o amor da maneira mais pura, mais sincera, mais incondiconal que eu já tinha visto!
É como se eles fossem realmente feitos um pro outro, como se a vida de um dependesse da vida do outro!
Obviamente tive que procurar e ler os outros 4 livros da série, e eles só confirmaram minha impressão: é a história de amor mais... Não sei a palavra!
Mais impossível e, ao mesmo tempo, mais verdadeira!
Ele luta contra todos seus instintos e ela abre mão de sua vida humana por esse amor!
Nós, de certa maneira, muitas vezes vamos contra nossos instintos ao amar alguém!
Amamos sem saber o porquê, mas amamos e, pra mim, esses são os maiores amores.
Na verdade, ela não abre mão de sua vida humana, porque pra ela só existe realmente vida com ele!
Então, na verdade, ela não está abrindo mão de nada.
Um outro trecho do livro:


“Eu pensei que já havia explicado isso claramente antes. Bella, eu não posso existir num mundo onde você não exista”.


Ele diz isso a ela também.

É como se a existência dele dependesse realmente dela, literalmente!

É assim que deveríamos amar: dessa maneira incondicional, sem reservas, sem limites...

É raro hoje em dia, mas não impossível.

Já disse Cazuza:


"O nosso amor a gente inventa."


(Acho que não é isso que ele quis dizer, mas vou interpretar do jeito que eu quero!)

Se é a gente que inventa, então que invente um amor assim!

E que ele não acabe e a gente não tenha que fingir que ele não existiu!








sexta-feira, 10 de julho de 2009

'Porque metade de mim é amor...'

Metade- Oswaldo Montenegro

Composição: Oswaldo Montenegro

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.



Essa música é perfeita!
Concordo com cada estrofe, cada verso, concordo com cada palavra!
Pra mim ela mostra (digo pra mim porque acho que cada poesia, cada música, é interpretada de um jeito diferente por cada pessoa, de acordo com o que ela sente, o que ela vive, o que ela pensa) como nós, seres humanos, somos complexos, inconstantes em quase todos os aspectos da vida.
Temos medo, mas queremos experimentar.
Queremos gritar o que pensamos, o que sentimos, e ao mesmo tempo, queremos silenciar.
Queremos ir e queremos ficar, dizer e não dizer...
Falar sobre nossos espinhos e não falar, deixar que o tempo se encarregue.
Estamos em constante inquietação, constante descontentamento!
E é isso que nos torna tão complexos, mas nos torna também melhores.
Ou muitas nem melhor e nem pior, apenas diferente. (O que pra mim é melhor que ter 'aquela velha opnião formada sobre tudo.')
Mas o final da música fala da única coisa em que somos constantes!

'E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.'

Minha parte preferida!
Podemos até negar, nesse mundo de relações superficiais, mas a verdade é que amar é universal!
Todos nós ficamos um pouco loucos quando amamos,
um pouco irresponsáveis,
um pouco criança,
e ao mesmo tempo um pouco mais adulto.
Um pouco mais livres,
mais felizes,
ou muitas vezes mais tristes...
Mais ainda assim, mais completos.
É uma visão romântica?
É.
Mas é a minha visão e não pretendo mudá-la!
Fomos todos 'feitos pro amor da cabeça aos pés.'

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Hoje eu preciso gritar o meu amor!

"Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção. Pode ser a pessoa mais importante da sua vida."

Uma parte do texto "O amor", de Carlos Drummond de Andrade.
Um dos primeiros textos dele que eu li e que sempre mexeu comigo!
Sempre me perguntei se um dia sentiria isso por alguém, aliás sempre me perguntei se isso realmente existia.
Pra mim era uma maneira de dizer, um jeito do texto ficar mais bonito.
Não achava que seria possível sentir esse tipo de sentimento por alguém, essa coisa involuntária, essa urgência...
Me enganei. Felizmente, me enganei.
Descobri que sim, o coração acelera e descelera a ponto de quase realmente parar de funcionar.
Descobri a vontade de ficar braços de alguém o resto da vida.
Descobri a urgência em ver, tocar, sentir alguém,
como se esse alguém fosse como o ar: indispensável!
Descobri que é possível preferir uma hora com uma única pessoa, que uma vida inteira com o mundo todo.
Descobri que o tempo parece literalmente parar as vezes...
Descobri que a vida pode sim adquirir um sentido novo, uma cor nova!
Descobri que pode não existir afinidade nenhuma,
pode não fazer muita lógica,
pode não fazer muito sentido...
Mas descobri que o amor não precisa de afinidade, nem de lógica e nem de sentido!
Precisa de coração, preciso de intensidade, de duas pessoas que se amam porque se amam. E ponto.
Descobri que muitas vezes se torna impossível imaginar um futuro sem incluir esse alguém!
Que é possível amar tanto, querer tanto,
que é como se o outro se tornasse uma parte de mim, como se a minha existência dependesse da dele!
Descobri que que não tão dificil quanto eu pensava dizer eu te amo...
Descobri então...
que eu amo!








terça-feira, 16 de junho de 2009

O que é o amor?

"Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente."

Foi isso o que Billy, um garotinho de 4 anos respondeu quando perguntaram a ele o que é o amor.
Só uma das muitas respostas que as crianças deram numa pesquisa feita, crianças de 4 a 8 anos.
Parei pra pensar em como seria bom se fossemos mais como as crianças.
Essa ingenuidade, esse maneira mais simples de ver as coisas, ver a vida, essa sinceridade!
As crianças amam sem jogos, sem falsidade, sem interesse nenhum, amam de graça!
Amam simplesmente porque amam!
E elas tem uma visão amor completamente diferente da nossa!
Quem de nós diria que 'quando alguém nos ama, a maneira de falar nosso nome é diferente?'
Que 'amor é quando alguém nos magoa muito mesmo, mas não gritamos com ela porque sabemos que isso fere seus sentimentos?'
Quem de nós diria que amor '
é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela?'
Nó não diríamos nada disso, porque a maioria de nós nem acredita que ainda exista amor
, amor de verdade, não por conveniencia, nem por acomodação, nem por nenhum outro motivo que não seja simplesmente por amar.
Sem esperar nada em troca!
Esse "amor" tão efêmero de hoje em dia! Que não dura mais que um ano, um mês, uma noite...
A resposta que eu mais gostei foi a de uma menina de 8 anos, chamada Rebecca.
Apesar de não ter mais 8 anos, tenho essa mesma visão de amor:

"Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, pinta as unha para ela. Mesmo quando ele tem artrite."


Não tem amor maior que esse, depois de tanto tempo juntos, ainda esse amor, esse carinho, esse cuidar do outro!
Esse preferir o bem do outro que o seu próprio!
Espero ter a sorte um dia de encontrar isso: quem faça minhas unhas, divida suas batatinhas, não grite para não me magoar...
Espero encontrar alguém que diga meu nome de um jeito diferente!





segunda-feira, 15 de junho de 2009

... pensei que amar é fácil.

"Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil."
Clarice Lispector

Porque gostei, senti carinho, até me apaixonei... Pensei que estaria pronta para amar!
Que saberia exatamente quando estivesse amando, que diria na hora certa, da maneira certa.
Achei que saberia ao menos o porquê do meu amor...
Achei muitas coisas, me enganei com relação a quase todas elas!
Pra mim, isso aconteceu sem aviso, sem hora marcada, sem porquê!
Já estava amando sem nem saber...
Um sentimento novo que me desorientou, me deixar sem saber como agir, o que falar... Alias, me deixou sem palavras, justo eu!
Quando dei por mim, estava dizendo da maneira mais desajeitada e confusa que amava!
Que por algum motivo que desconheço até hoje, meu coração acelerava e desascelerava sem parar perto dele...
Impossível explicar, racionalizar, descrever!
Impossível explicar o porquê de sentir mil coisas só tocar alguém...
O porquê de tanto pensar, tanto se preocupar, tanto querer cuidar!
Impossível explicar o porquê de, apesar da quase ausência de afinidades, me sentir tão próxima de alguém!
Não dá pra dizer quantas vezes fiquei brava e triste e com raiva e pensei em nunca mais te ver...
Nem dá pra explicar porque até pensar nisso me parecia inconcebível!
Não sei porque eu amo...
Mas sei que amo, amo com todas as letras, amo incondicionalmente!
Sem reservas, sem pudor quase nenhum...
Amo!






quarta-feira, 10 de junho de 2009

Temporária falta de palavras!

"Quero mergulhar nesses lindos olhos azuis,
Quero viajar ao teu lado pelo mundo,
Quero sonhar junto de ti,
Quero aprender contigo
tudo o que tens pra me ensinar,
Quero ser teu não inesperado
e o sim tão desejado,
Quero discutir com você assuntos do coração,
Quero ser seu casaco no frio e
te refrescar no calor,
Quero cuidar de você e te proteger dos males da alma,

Se me permitires, um dia quero ser tua verdade,
teu respeito, teu carinho e...o teu amor."


Sem mais... sem palavras!



segunda-feira, 8 de junho de 2009

Síntese perfeita

“Eu disse a uma amiga:
— A vida sempre superexigiu de mim.

Ela disse:

— Mas lembre-se de que você também superexige da vida.

Sim.”
Clarice Lispector.

Essa citação dela é a que eu mais me identifico!
Minha mãe diz que eu sou permanentemente insatisfeita! E acho q eu sou mesmo!
Não consigo me contentar com "bom", com "talvez", " mais ou menos"!
Não consigo ficar meio magoada, meio feliz, meio apaixonada!
Não consigo estar mais ou menos com alguém, não sei me dar pela metade!
Ou amo ou odeio, ou quero ou não quero, ou faço ou não faço, estou ou não estou!
Não me peça pra fingir um gostar, e nem um desgostar!
E também exijo de qualquer um que se relacione comigo essa mesma intensidade, essa mesma transparência.
Se for pra for pra dançar, que se perca a vergonha, o comedimento e dance como se aquela fosse a última dança!
Se for pra abraçar, que se abrace com o coração, que tenha vontade de ficar preso pra sempre ali naquele abraço!
Se for pra ser amigo, que dê a vida pelo outro!
Se for pra beijar, que beije e se perca a noção do tempo, perca a vergonha, percam-se os pudores!
Se for pra amar, que ame verdadeiramente, sem jogos, sem medo, um amor desmedido!
Se for pra viver, que se jogue, que chore, que ria, que odeie, ame, que viva!

Uma vez me disseram:
"O que é meia maçã?
Meia laranja?
Não é nada, é algo sem essência ."

Meia vida não é vida, é existência.
E não me interessa existir, eu quero viver!





sábado, 6 de junho de 2009

Hoje eu sou uma palavra: Saudade.

Tom Jobim- Chega de Saudade

"Vai minha tristeza,
e diz a ele que sem ele não pode ser,

diz-lhe, numa prece

Que ele regresse,
porque eu não posso mais sofrer.

Chega, de saudade

a realidade,
É que sem ele não há paz,

não há beleza

É só tristeza e a melancolia
.
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai
.
Mas se ele voltar, se ele voltar

Que coisa linda, que coisa louca
.
Pois há menos peixinhos a nadar no mar

Do que os beijinhos que eu darei

Na sua boca,

dentro dos meus braços
.
Os abraços hão de ser milhões de abraços
,
Apertado assim, colado assim, calado assim
,
Abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim
.
Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim.

Não quero mais esse negócio de você longe de mim...
"

Adoooro essa música, e ela descreve bem como eu to me sentindo ultimamente: com saudade!
Mas não qualquer saudade, uma saudade absurda, quase incontrolável, boa e ruim!

Uma saudade que me faz ver que por mais que eu hesite em admitir isso, eu preciso de outra pessoa pra viver.

Que me faz valorizar cada inuto com as pessoas que eu amo.

Me faz ver que talvez eu goste mais de você do que eu pensava...

Me dá uma vontade de jogar o bom senso pro alto (aliás, jogar tudo pro alto!) .

Uma saudade que me faz triste...

Mas uma saudade que me faz feliz!

Feliz simplesmente por sentir essa saudade, porque ela me faz sentir viva!

Feliz por saber que essa saudade não é pra sempre!
Que o nosso final feliz ainda vai acontecer!
Alias, final não, começo!

Hoje eu precisava gritar a minha saudade, declarar ela!

Minha parte preferida da música:

"Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim.
Não quero mais esse negócio de você longe de mim..."







sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ou toca, ou não toca.

"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato,a questão é...
Ou toca, ou não toca ." Clarice Lispector

Mais uma vez Clarice Lispector!
As citações dela sempre me fazem parar e pensar, elas me inspiram!

Não sei se infelizmente ou felizmente, poucas pessoas me encantam.

Não tô dizendo aquele gostar superficial, porque eu gosto da maioria das pessoas que eu conheço!

Mas aquele encantamento, aquela coisa a mais, saber que de algum jeito aquela pessoa vai marcar a sua vida!
São poucas as pessoas que me despertam isso.

E as que o fazem, não é pela inteligência, nem por ter gostos em comum, nem por fazer as coisas que me agradam...
É por algo que nem sei dizer o que é, nem sei explicar...
É um jeito, um olhar, um sorriso de canto de boca, um jeito de mexer o cabelo!
Não dá pra explicar, é coisa de sentir, de pele, sabe?
Alguém que eu acabei de conhecer...
Alguém que eu não conheço... (Por que não?)
Alguém já conhecido, mas agora notado de um jeito diferente!
Tem pessoas que tocam, que mexem, que marcam.
E é isso que eu quero!
Quero ser encantada, quero esse algo a mais...


quinta-feira, 28 de maio de 2009

"Eu quero a sorte de um amor tranqüilo..."

Acordei hoje com uma música na cabeça:

Chimarruts- Mil poesias


Reparo o vento

E pra onde será que ele vai?

Se me levasse onde você mora,

Certamente eu iria atrás.
Em noites lindas
Eu fico a pensar,

Será que a lua
brilha sozinha
Ou você que faz ela brilhar.

Ahhh... se eu pudesse imaginar,
Tudo que você pensa

Ou sempre irá gostar.
Ehhh... se eu pudesse entender,
O que te faz sorrir

Eu sempre ia fazer.
É que eu vim dizer

Mil poesias só pra você.

É que eu vim dizer

Mil poesias só pra você.

E se de alguma gostar

Outras mil eu posso formar.

E se tocar em você
Outras mil eu posso fazer.

Reparo o vento

E pra onde será que ele vai?

Se me levasse pelo mundo inteiro,

Certamente eu iria atrás.

E hoje acordei tão cedo

E fui ver o sol chegar.

Será que ilumina o mundo inteiro

Ou só existe pra te iluminar.

Acho essa música linda!
Ela me passa a sensação de um amor tranquilo, igual aquele da música do Cazuza, sabe?

"Eu quero a sorte de um amor tranqüilo

Com sabor de fruta mordida

Nós na batida, no embalo da rede

Matando a sede na saliva..."


Outra música que eu adoro!
Mas voltando ao assunto, Mil Poesias me passa a idéia de um amor transparente, sem jogos, sem a necessidade de ficar medindo o que falar, como agir. Sem aquilo de não demonstrar o quanto se ama pra que o outro não se sinta confiante demais e pise na bola.
A parte que eu mais gosto da música é essa:

"Ehhh... se eu pudesse entender,

O que te faz sorrir

Eu sempre ia fazer..."


Porque pra mim, amor é isso: é demonstrar, cuidar, querer ver a felicidade do outro.
Sem ter que me me preocupar se não estou mostrando demais, me jogar de cabeça sem pensar se vou me magoar.
Poder fazer como o soldado e a enfermeira do quadro "O Beijo" de 1945: pôr pra fora o sentimento sem se preocupar com nada, nem ninguém, nem as pessoas em volta.
Não sei o contexto dessa foto, talvez são dois desconhecidos que posaram para um fotógrafo, mas mesmo assim.
Quero essa ânsia em mostrar, em querer, em amar.
Amar por completo, sem reservas.
Relações pela metade não me interessam.










quarta-feira, 27 de maio de 2009

Divergências entre Marte e Vênus

As vezes acho que é verdade que os homens são de Marte e as mulheres de Vênus.
Eles dizem que nós somos complicadas, difíceis de lidar, instáveis...
Mas tem algumas coisas que por mais que eu tente (e eu tento), eu não entendo sobre vocês, Marcianos:

. Deixam roupas espalhadas no quarto, no banheiro e até na sala!
. Não arrumam a cama de manhã; (Quando solteiros, a mamãe arruma, quando casados, a esposa.);
. Fazem xixi fora do vaso (110% das mulheres odeeeeeeiam isso!);

. Roncam;

. Não sabem que corte de cabelo fica bem;

. Quando uma mulher diz qual é o corte, não sabem arrumar o cabelo do jeito certo!

. Não passam creme no cotovelo (odeio!).

. Roncam;

. Falam alto;

. Gritam e batem na mesa jogando truco (adoro truco, mas o escândalo que vocês fazem não dá!);

. Assistem até jogo de futebol do Itapipoca do Ceará só porque é futebol!

. Vibram com filmes de ação que não tem história nenhuma;

. Dormem assistindo filmes românticos cheios de conteúdo;

. Não reparam quando mudamos o cabelo (a não ser que você mude de loiro super branco pra preto azulado);

. Não notam nossa roupa nova;

. Não notam o perfume que passamos justamente pra notarem;

. Cospem no chão (¬¬);

. Não lembram de data nenhuma (quase nenhuma, a do próximo jogo do Itapipoca, eles lembram);

. Fazem a barba (adooro homem de barba!);

. Não conseguem falar sobre sentimentos, mas podem ficar horas falando sobre carros, futebol, mulheres...

. Nos magoam primeiro pra depois fazer a coisa certa;

. Tem ciúme;

. Não tem ciúme;

. Demoram pra entender que estamos na TPM;

. Não entendem o que nós queremos a não ser que falemos muito claramente;

. Gostam de pescar (e olha que já tentei mais de uma vez achar o que vocês vêem de tão divertido);

. Falam palavrão;

. Sentam com a perna aberta;

. Fazem piadas nos momentos mais inconvenientes;
. Nos apressam quando nos atrasamos nos arrumando pra vocês;
. Atrasam quando deviam chegar na hora;
. Chegam na hora quando deviam atrasar...

Poderia ficar o dia inteeeiro enumerando as coisas que vocês fazem e que nos deixam loucas , mas isso não me ajudaria a entender melhor o que se passa nas suas cabeças confusas.
Acho que o jeito é aceitar que não vivemos sem vocês e procurar um professor de marcianês!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Amor é tudo o que nós precisamos?

Ouvindo, na minha opnião, uma das melhores músicas já feitas, comecei a pensar (músicas sempre me fazem pensar) sobre o amor.
All you need is love, dos Beatles.
Tentei por o video, mas não carregou de jeito nenhum,então procurem no Youtube:
All you need is love - Beatles / Leandro Coda.
Essa versão é do Leandro Coda, um amigo que eu espero que não se importe por eu ter usado ela aqui! Escolhi ela porque ele canta muito bem e porque adoro as fotos, super pessoais!
Mas voltando a falar sobre o que eu pensei, a música diz que tudo o que precisamos é de amor, que tudo pode ser feito se existir amor.
Mas será que hoje em dia, com o egoísmo, o desapego e as relações casuais tão em alta, isso ainda vale?
E não estou me referindo somente ao amor romântico, mas ao amor em geral: Amor entre pais e filhos, entre amigos, amor pelo bichinho de estimação, amor a si próprio.
Mas amor de verdade, sólido, firme e incondiconal, (podem me chamar de romântica, mas pra mim, amor é incondicional!) não esse "eu te amo" banalizado tão presente hoje.
Há uns dias vi no Orkut uma comunidade: "Eu te amo não é bom dia", falando justamente sobre essa facilidade que as pessoas tem em "amar" umas as outras.
Concordo totalmente! Amor de verdade não nasce em um dia, uma semana um mês, ele é construído.
Amor é o que eu sinto pela minha mãe, que apesar de termos muitas diferenças e nem sempre nos entendermos em tudo, me entende e me ama do jeito que eu sou.
Pelo meu pai, de quem eu herdei a personalidade e por isso termos nossos desentendimentos também, faz o que pode e o que não pode pra me proteger e pra me ver feliz.
Pelo meu irmão, que é ciumento ao extremo, mas que sem ele eu não vivo!
Amor é o que existe entre um casal amigo meu ja faz algum tempo: São totalmente diferentes um do outro, provavelmente não tem nada em comum, mas admiram um ao outro, se entendem e realmente se completam.
Então respondendo a minha própria pergunta: O amor é sim tudo o que nós precisamos! Por mais clichê que possa parecer, é a mais pura verdade.
O amor verdadeiro, incondicional, que nos faz bem, que nos muda pra melhor, nos traz tranquilidade, esse amor é sim fundamental à nossa vida (pelo menos à minha, é!)
Amor pra nos ajudar a aguentar nosso dia-a-dia, pra não nos deixar desistir na primeira dificuldade, e nem na segunda e na terceira, quarta (porque virão muitas, pode acreditar).
Então o que eu desejo, pra mim e pra todos, citando outra música que eu adoro, é 'que quando estiver bem cansado, ainda exista amor pra recomeçar.'

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sou um o quê? Um quase tudo.

Iniciante nessa coisa de blog e pensando no título que daria a ele, lembrei dessa citação da Clarice Lispector ( adoro Clarice Lispector! ) e acho que ela me define bem.
"Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo.
"
Acho incrível como o ser humano consegue ser tantas coisas ao mesmo tempo!
Principalmente nós, mulheres, fazemos isso o tempo todo: Somos boas e ao mesmo tempo más, amigas e inimigas, amamos e odiamos, dizemos coisas que não sentimos, sentimos coisas que não dizemos!
Quantas vezes não deixamos de dizer a alguém o que sentíamos? Por orgulho, por não acharmos ser necessário o fazer, por não saber como fazer...
E quantas vezes - ao contrário do que pensamos, enganando principelmente a nós mesmos - não dizemos a alguém sentir coisas que não sentimos e nem nunca vamos sentir.
Não por ele ter ou não ter isso ou aquilo, simplesmente porque não sentimos. Da mesma maneira que sentimos por outro alguém que não sente por nós, não dá valor e muitas vezes não tem nenhuma qualidade que justifique tal sentimento!
Me usando como exemplo, adoro uma música do raul Seixas que diz:

"Eu prefiro ser

Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo."

E as vezes penso que sou realmente uma metamorfose ambulante, que não me defino em certos assuntos.
Não gosto de ser contrariada e odeio que concordem comigo em tudo, me irrito com gente mal humorada e não suporto aquele tipo sempre engraçado, gosto de frio e adoro calor, gosto de praia e campo, chuva e sol, dia e noite, branco e preto. Gosto de saber que sou amada e me enjoa saber que tenho alguém nas minhas mãos, gosto de flores e cartões e bombons e adoro o velho e básico "eu te amo" dito no ouvido. Gosto de sorvete de chocolate de morango, gosto de me arrumar toda pra sair e adoro ficar de pijama em casa vendo filme embaixo das cobertas, de ler Clarice Lispector, Erico Verissimo, Machado de Assis, Agatha Cristie e de assistir a novela das oito, de balada e barzinho, de silencio e de multidao, de ficar quieta e de não parar de falar. Fico feliz e fico triste com a mesma facilidade, fico com raiva e perdoo com a mesma a intensidade.
As vezes me pergunto se não deveria me decidir entre isso ou aquilo, e a resposta é sempre a mesma: Não!
Por que não experimentar o que me é oferecido?
Por que não - usando a sabedoria popular - deixar a vida me levar?
Por que não aproveitar enquanto é possível?

Como diria Raul:

"É chato chegar

A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante."